sábado, 27 de junho de 2009

Palavriado de bar.

Uma vez que se perde a alegria, é substituida temporáriamente pela infelicidade, daí vai se perdendo a amizade dos amigos mais impacientes e depois dos inesperados, você é trocado por alguém mais útil pra sociedade moderna, enquanto sua infelicidade é trocada pela solidão. Você caro amigo é apenas mais um de milhões em ilhas solitárias, chorando eternamente pelo leite derramado da sua vida.

Uma vez perdido o medo, se perde também a fé, e come isso se ganha coragem. Coragem pra fazer de tudo, inclusive as coisas que sua sociedade denomina de loucura. A decepção não existe no seu próprio desvio da vida conformista (vida, "Normal") e sim no fato que ninguém entende que é essa "Loucura" que lhe da forças pra continuar com essa vida que você leva. Talvez um dia entenderão você, por enquanto não.

Uma vez que o amor vai embora, junto com ele vai a própria razão de viver. Se não abre as portas sombrias a cinzas à perda da própria vida infeliz, se vai aquilo que te deixava por um fio, a esperança em tudo.

E lhe digo mais, sem o amor a vida se torna um fluxo constante de ódio pelo prósimo e eterna desconfiança. Que talvez seja a melhor coisa a lhe restar, pois nessa nossa geração os corações são muito modernos pra terem noção de vontade de amar, nos resta apenas noites solitárias ao lado de uma garrafa ou uma transa contínua com estranhos em qualquer canto a qualquer hora que você quiser.

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