Devastadora, o centro da minha criatividade, é você.
Um passo pra frente, cinco pra trás, é você.
Rosto triste na TV, eu vejo você.
E quando as palavras me faltam, quem é a culpada?
Você.
Usuário, quem paga o preço desse romance unilateral?
Sou eu.
Viciado, quem não aguenta mais pedir esmola nas calçadas do próprio coração, sou eu.
O destinado a ver o sol ao mesmo tempo que você, chora quando você ri, sou eu.
Sozinho no próprio reino, saqueado e desolado, Sou eu.
Nossa história, ignorada nas festas mais badaladas como apenas mais 2 minutos com um refrão disnecessário, só mais tempo pra alguém embebedar uma alma que se diz inocente e secretamente bebe mais do que devia pra poder se livrar da noção que queria pela primeira vez alguém que gostasse dela de verdade.
sábado, 27 de junho de 2009
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