Allston, aonde está você? Sinto tanto sua falta, suas luzes no inverno me esquentavam.
Sua vida, as bohemias lindas que passeavam pelas suas ruas, sinto tanta falta delas, poesias ambulantes (cada palavra saia pelo clak-clak dos saltos, zippers de jaquetas, couro italiano).
As janelas de todos os carros que me levaram pelas suas avenidas pequenas, cada pingo de chuva que corria até a minha visão me falhar e eu dormir na paz que você trazia, sinto tanta falta de tudo isso.
Agora estou perdido. Por que se esconde a magia? Por que eu não posso mais sentar na frente do trêm que passava pela sua estação, o metrô a cada 5 minutos? Antes eu sentia pena dos coitados que tinham que dar àdeus à você.. Agora sou um deles. Agradeço as tentativas quase estrangeiras do meu próprio povo, infelizmente nem sequer me fazem parar de pensar em você. Nada se compara, nada chega perto. Eles não tem idéia.
Ultima vez que te vi você parecia tão quieta, talvez sabia que seria a ultima. Aquele cara estranho que cresceu com você, que associava todas as musicas no iPod com você, nunca mais ia te ver. Até com gripe não ficava em casa, precisava te ver. O amor que você me deu, sinto tanta falta dele. Eu com meu iPod no metrô, indo pra te ver e pra ver as pessoas que sempre tinham um sorriso bêbado na cara e sabedoria na cabeça.. Se eu soubesse dos planos que eles tinham pra mim.
Agora estou realmente perdido.
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Um comentário:
Two whole posts in a row i cannot understand.
poop.
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