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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

À Beira do Mar

Vou lhe pintar uma prosa
Uma prosa te contar
Sobre a mais bela das rosas
Uma rainha do mar

Com um cabelo marrom
Ia pra beira do mar
Fixar duas esmeraldas lindas
E bobinhos conquistar

Sendo cabra arretado
E sabendo tudo do mar
Sabido ia dizendo
"Eu tu não vai conquistar"

Ficou ela curiosa
Mas esperta pra dúvidar
Perguntou se era louco
Ou se sabia rezar

Cheguei perto e fui dizendo
"Sereia tu pode até tentar
Mas o diabo me carrega
Por que não quero andar"

"Ô sujeito camumbembe
hoje tu vai se foder
Por que hoje te conquisto
Hoje tu vai me comer"

Eu soltei a gargalhada
Fui andando para o mar
Fez um charme inesquecível
E com ela fui deitar

Por isso digo menino
Eu não tenho azar
Sou um cabra destemido
Não sei bem aonde é meu lar
Eu só sei que dou risada
Com vocês gritando "bah!"
Jogo charme pra sereia
Galopando à beira do mar

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Lua

A mim tu fez a falta que faz a lua cheia aos mares tranquilos que querem ser agitados. impacientes com toda essa calma, fosse eu qualquer um dos mares só saberia ser agitado pela senhora naturalmente. meus neuronios seriam os peixes e quero jogar-los pra um lado e pra outro freneticamente!

Sabe-se lá se tu, lua, sabe do desconforto dos meus mares ao te ver virando meia, crescente, e por fim desaparecendo na imensidão da sua coleção de negro com pequenos pontos que os humanos, os mesmos que dizem que meus mares ficam lindos diante do sol fazem questão de apontar nos céus e me atormentar com o fato que estão essas estrelas mais perto que eu. pra porra do sol não ligo, fique distante

Mas tu, lua, faço questão que me puxe e empurre sem parar, quero mais é que o planeta esquente mesmo, assim vejo se consigo crescer mais e fazer ondas tão imensas que te tocam, arrastam, e finalmente te trazem pra dentro do meu territorio, nem que seja por segundos, para lhe tocar, e entender por que raios esses humanos ficam tão felizes juntos com seus pés entre as minhas areias e meus mares.