Hm, veremos, me apaixonei, me des(?)apaixonei, assisti muito filme, ouvi muita musica, e fumei cigarro pra caralho. Aprendi a gostar mais de cerveja, e aprendi a complexa arte de equilibrar as minhas vontades de: desenhar, escrever, e ficar estirado na cama.
À propósito, vi que a gramática e mimimi dos posts antigos está um LIXO, mas é coisa demais pra eu ficar editando, então vai ficar do jeito que tá.
(Pra quem não sabe, eu cresci fora, só aprendi o inglês em escola, e português só com a família, logo, o que aprendo é por meio das toneladas de livros que fico lendo)
Enfim, pra não ficar só na trova, eis algo novo.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Foi no silêncio das dunas que eu sentei, olhei pro horizonte, e me deitei.
Após um demorado instante de pensamento, botei a mão no bolso, e de lá tirei meu coração, sentei ele no meu peito, e fiquei olhando.
À princípio ele nada disse, estava lá, com seus bracinhos largados pelas beiradas, ora mexendo os pés, ora olhando pro lado.
E por fim ele me perguntou: "Que estamos fazendo aqui? É quente de dia, é frio à noite, estou com fome, e você não conversa nunca. Só fica me olhando, e me deixa desconfortável."
Eu sorri pra ele, e tirei do outro bolso uma carta que dizia: Aqui quem fala é sua alma, quero voltar pra casa.
E, vai saber se não foi por mera chance, mas naquela noite o céu mostrou mais estrelas que o normal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário