sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Lua

A mim tu fez a falta que faz a lua cheia aos mares tranquilos que querem ser agitados. impacientes com toda essa calma, fosse eu qualquer um dos mares só saberia ser agitado pela senhora naturalmente. meus neuronios seriam os peixes e quero jogar-los pra um lado e pra outro freneticamente!

Sabe-se lá se tu, lua, sabe do desconforto dos meus mares ao te ver virando meia, crescente, e por fim desaparecendo na imensidão da sua coleção de negro com pequenos pontos que os humanos, os mesmos que dizem que meus mares ficam lindos diante do sol fazem questão de apontar nos céus e me atormentar com o fato que estão essas estrelas mais perto que eu. pra porra do sol não ligo, fique distante

Mas tu, lua, faço questão que me puxe e empurre sem parar, quero mais é que o planeta esquente mesmo, assim vejo se consigo crescer mais e fazer ondas tão imensas que te tocam, arrastam, e finalmente te trazem pra dentro do meu territorio, nem que seja por segundos, para lhe tocar, e entender por que raios esses humanos ficam tão felizes juntos com seus pés entre as minhas areias e meus mares.

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