Eu amava ela, e ela me amava. Só que com mudanças e outras coisas, a vida ficava dificil.
Uma felicidade, que nos parecia eterna. Passavam-se horas em frente da televisão rindo, a inocencia que lembro dela me deixa um tanto em transtorno, com uma saudade que bate quenem maré. Eramos um feito pro outro, em meio do sorriso dela diante da minha preocupação. Queria eu pelo menos saboriar mais uma vez, talvez antes de partir, uma noite com ela de novo. Acordar ao lado dela, rir com o susto que levava quando me via olhando pra ela. Ela entendia, as outras não.
Nunca na minha vida fui tão feliz, te juro. Ela me ensinou que o amor existia, e que não era só coisa dos livros grandes que eu sempre li. Me ensinou que as lagrimas dos filmes eram falsas e frias, as verdadeiras sabiam queimar o rosto como chuva de fogo. Nunca sorri com tanto gosto, nunca em minha vida tamanha alegria tomou conta de tudo, de todas as reações até mais comúns. Até coisas que eu odiava passei a amar. Uma verdadeira revolucionária. É tolo pensar tudo isso de um simples romance adolescente, mas foi lindo, o fato é esse. Nunca os problemas foram tão pequenos, nunca tudo foi tão simples.
Algumas coisas nessa vida, duram. Outras, não. É um fato que temos que encarar. Com tempo o coração foi ficando pequeno, e a dor maior. O piano que tocava na sala passou a tocar notas de tristeza em vez de alegria. E quando o coração não aguentava mais a mudança, quando virou aço puro. Não deu pra evitar. Em meio da escuridão te deixei na neve ao lado do lago e fui andando, e nunca mais.
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