domingo, 19 de maio de 2013

The Woods


It appears I have stumbled really far into the woods,
The owls I thought were fascinating seem vicious.
The deer no longer come close, and stand their ground.
From afar I see the buffalo's gaze.

Its cold and I know I ignored your warnings to bring a coat.
I have leaches and I ignored your warnings to bring boots.
Indeed I have ignored all your warnings.
The cigarettes have run out, the batteries are running low, and my heart pays a price.

I sat down by a tree and counted how many pictures of you there were left.
I laid my foot by a small frog and tried to visualize the things we've seen.
I think I just needed a memory, some comfort.
Maybe a glass of milk to sleep a little better.

And when I go home, will I still be the same man?
Will I still bring you fireworks instead of flowers when I come to visit?
Will I still have strength in my bones to lift tears off your face when things go wrong?
Will we still laugh and feel safe even when we walk out of loves room and shut the doors...?

I picked some berries, and gathered some twigs.
I drank what was left of last nights rain water,
Tried to promise my soul this would be the last night.
But we both know that isn't true.

Sister, please come pick me up.
I can't remember historical facts or politics, or what I ate last night.
And I'm afraid of growing old
So I think I might just need a familiar shoulder to cry on.

sábado, 18 de maio de 2013

There's Something Between Us, Anyway.


Sentados juntos em um banco da praia sem se olhar estão a excentricidade humana e o enigmatismo, em movimentos elegantes eles se entrelaçam, encantam, se deixam vulneráveis, se afastam, e repetem tudo.
Como se fossem uma dupla de dança que se conheceu ontem, mas de tempos em tempos sabem que treinaram um pelo outro, mesmo tropeçando.

Hello again, Kids.

Má putaaa que pariu, 3 anos sem tocar nesse treco.
Hm, veremos, me apaixonei, me des(?)apaixonei, assisti muito filme, ouvi muita musica, e fumei cigarro pra caralho. Aprendi a gostar mais de cerveja, e aprendi a complexa arte de equilibrar as minhas vontades de: desenhar, escrever, e ficar estirado na cama.
À propósito, vi que a gramática e mimimi dos posts antigos está um LIXO, mas é coisa demais pra eu ficar editando, então vai ficar do jeito que tá.
(Pra quem não sabe, eu cresci fora, só aprendi o inglês em escola, e português só com a família, logo, o que aprendo é por meio das toneladas de livros que fico lendo)
Enfim, pra não ficar só na trova, eis algo novo.

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Foi no silêncio das dunas que eu sentei, olhei pro horizonte, e me deitei.
Após um demorado instante de pensamento, botei a mão no bolso, e de lá tirei meu coração, sentei ele no meu peito, e fiquei olhando.
À princípio ele nada disse, estava lá, com seus bracinhos largados pelas beiradas, ora mexendo os pés, ora olhando pro lado.
E por fim ele me perguntou: "Que estamos fazendo aqui? É quente de dia, é frio à noite, estou com fome, e você não conversa nunca. Só fica me olhando, e me deixa desconfortável."
Eu sorri pra ele, e tirei do outro bolso uma carta que dizia: Aqui quem fala é sua alma, quero voltar pra casa.

E, vai saber se não foi por mera chance, mas naquela noite o céu mostrou mais estrelas que o normal.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MIA

M.I.A
With my feet in the sands of time
Watching the sound-waves come by
In my sleep.

I can say
You were there with me at my side
Watching our hearts collide
In our sleep

Satelites
Hovering over the night skies
Watching us say goodnight
And going to sleep

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

À Beira do Mar

Vou lhe pintar uma prosa
Uma prosa te contar
Sobre a mais bela das rosas
Uma rainha do mar

Com um cabelo marrom
Ia pra beira do mar
Fixar duas esmeraldas lindas
E bobinhos conquistar

Sendo cabra arretado
E sabendo tudo do mar
Sabido ia dizendo
"Eu tu não vai conquistar"

Ficou ela curiosa
Mas esperta pra dúvidar
Perguntou se era louco
Ou se sabia rezar

Cheguei perto e fui dizendo
"Sereia tu pode até tentar
Mas o diabo me carrega
Por que não quero andar"

"Ô sujeito camumbembe
hoje tu vai se foder
Por que hoje te conquisto
Hoje tu vai me comer"

Eu soltei a gargalhada
Fui andando para o mar
Fez um charme inesquecível
E com ela fui deitar

Por isso digo menino
Eu não tenho azar
Sou um cabra destemido
Não sei bem aonde é meu lar
Eu só sei que dou risada
Com vocês gritando "bah!"
Jogo charme pra sereia
Galopando à beira do mar

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Lua

A mim tu fez a falta que faz a lua cheia aos mares tranquilos que querem ser agitados. impacientes com toda essa calma, fosse eu qualquer um dos mares só saberia ser agitado pela senhora naturalmente. meus neuronios seriam os peixes e quero jogar-los pra um lado e pra outro freneticamente!

Sabe-se lá se tu, lua, sabe do desconforto dos meus mares ao te ver virando meia, crescente, e por fim desaparecendo na imensidão da sua coleção de negro com pequenos pontos que os humanos, os mesmos que dizem que meus mares ficam lindos diante do sol fazem questão de apontar nos céus e me atormentar com o fato que estão essas estrelas mais perto que eu. pra porra do sol não ligo, fique distante

Mas tu, lua, faço questão que me puxe e empurre sem parar, quero mais é que o planeta esquente mesmo, assim vejo se consigo crescer mais e fazer ondas tão imensas que te tocam, arrastam, e finalmente te trazem pra dentro do meu territorio, nem que seja por segundos, para lhe tocar, e entender por que raios esses humanos ficam tão felizes juntos com seus pés entre as minhas areias e meus mares.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Manda Chuva

Quem no verão é planejado,
Tende a existir com olhos preguiçosos
E tambores no lugar do coração
Espirra confete
E come chuva

Magro nasce, vive, morre
Aonde mora não tem chuva
Não sabe aonde Deus se encontra
Mas tende a procurar nas sombras
Pensa que em deserto nenhum criatura vive

A não ser que seja diabo
Tende a não achar que seja tão ruim assim o inferno
Por que sabe que já tem passagem garantida lá
Depois de quebrar alguns corações,
E tacar fogo em outros

Sente na pele todos os dias o calor
O suor escorre conforme os olhos se viram
Tende a achar que vira ouro
Tudo aquilo cujos olhos miram
E torce pra mais um dia na praia.

Tende a descer ladeiras ditando ritmos
Pegando seguidores ao longo da vida
E acabando sozinho no parque
Sem tristeza e com olhos
Cujas cores refletem tudo aquilo que já amou